domingo, 19 de dezembro de 2010

Eis o selo

Reconhecimento Bipolar - Stylish Blogger Award Reconhecimento Transtorno Bipolar do Humor

VAMOS LÁ FAREI MINHA PARTE E RESPONDEREI:

1. Eu gosto muito de cachorro, ouvir música e dançar.

2. Minha comida preferida macarrão, com qualquer molho, mas tem que ser macarrão, danoninho, agua de coco e chimarrão :P

3. Amo sair com os meus amigos.

4. Tenho que praticar esportes, mas tenho muita preguiça, também deveria visitar mais pessoas super importantes, mas a preguiça tambem me faz sair pouco de casa pra passear.

5. Crianças, gosto muito de crianças, sinto muita falta da carol e da angelina, e fico toda boba com crianças portadoras de deficiencia, principalmente mental.

6. Amigos, são o meu combustível

7. Minha família me deram a vida meu psiquiatra me mantém viva!

É isso!

Juntos, podemos muito mais!

domingo, 7 de novembro de 2010

Fragmentos de textos lindos q sairam um texto de m*

É esse meu maldito medo de ... não sei, eu não sei do que tenho medo. Talvez seja medo de gostar, me apaixonar, amar de novo. Mas com medo ou sem medo, isso vai acontecer, talvez já tenha acontecido, o medo é me relacionar com a pessoa, é fazer do relacionamento um sofá vazio no inverno em que você se joga, ergue as pernas, se cobre e esquece do mundo...e depois? Depois perder, acabar, sumir, da mesma forma que o sofá pode virar. Como me disseram uma vez, não é afastando as pessoas que me amam que eu vou me sentir melhor. Mas e o que fazer? Embora eu nunca admiti com palavras, de tanto não poder dizer, quanto eu te vejo os meus olhos falam tanto que só falta você ouvir. Aquelas abobrinhas que eu tanto falo, nunca é o que eu realmente te falo, e sim outra coisa, mas você resolveu ir embora, mesmo sem mim, e você sabia que haveria uma distância e que na distância a gente perde ou esquece tudo aquilo que construiu juntos. Mas eu nunca te pedi nada, eu só te perguntei se você me permitia que eu tivesse algum carinho por você seu. Mas eu não vou chorar, não vou sofrer, não vou te ligar, eu te amo, mas também me canso, e por enquanto, estou inventando a sua presença. Você está bem onde está, e eu estou bem onde estou. Mas não tem como a gente não olhar pra trás. Agora eu fico pelos cantos das festas. Voltei a achar todo mundo feio e bobo e sem nada a dizer. Eu acho que estava gostando das pessoas só porque te via em tudo. Agora as pessoas voltaram a me irritar. Não vou ficar por ai com qualquer um pra esquecer de você, sendo que na realidade eu quero mesmo é esquecer de mim, porque eu definitivamente não me suporto mais. Há um tempo atrás, quando ainda valia a pena, eu ficava pensando que podia voltar a ser tudo como era antes, mas quando eu tentei te perguntar, você não quis ouvir, indiferença é não merecer a resposta, desprezo é não merecer nem a pergunta.

terça-feira, 21 de setembro de 2010

“Você tem medo de se apaixonar. Medo de sofrer o que não está acostumada. Medo de se conhecer e esquecer outra vez. Medo de sacrificar a amizade. Medo de perder a vontade de trabalhar, de aguardar que alguma coisa mude de repente, de alterar o trajeto para apressar encontros. Medo se o telefone toca, se o telefone não toca. Medo da curiosidade, de ouvir o nome dele em qualquer conversa. Medo de inventar desculpa para se ver livre do medo. Medo de se sentir observada em excesso, de descobrir que a nudez ainda é pouca perto de um olhar insistente. Não suportar ser olhada com esmero e devoção. Nem os anjos, nem Deus agüentam uma reza por mais de duas horas. Medo de ser engolida como se fosse líquido, de ser beijada como se fosse líquen, de ser tragada como se fosse leve. Você tem medo de se apaixonar por si mesma logo agora que tinha desistido de sua vida. Medo de enfrentar a infância, o seio que criou para aquecer as mãos quando criança, medo de ser a última a vir para a mesa, a última a voltar da rua, a última a chorar. Você tem medo de se apaixonar e não prever o que pode sumir, o que pode desaparecer. Medo de se roubar para dar a ele, de ser roubada e pedir de volta. Medo de que ele seja um canalha, medo de que seja um poeta, medo de que seja amoroso, medo de que seja um pilantra, incerta do que realmente quer, talvez todos em um único homem, todos um pouco por dia. Medo do imprevisível que foi planejado. Medo de que ele morda os lábios e prove o seu sangue. Você tem medo de oferecer o lado mais fraco do corpo. O corpo mais lado da fraqueza. Medo de que ele seja o homem certo na hora errada, a hora certa para o homem errado. Medo de se ultrapassar e se esperar por anos, até que você antes disso e você depois disso possam se coincidir novamente. Medo de largar o tédio, afinal você e o tédio enfim se entendiam. Medo de que ele inspire a violência da posse, a violência do egoísmo, que não queira repartir ele com mais ninguém, nem com seu passado. Medo de que não queira se repartir com mais ninguém, além dele. Medo de que ele seja melhor do que suas respostas, pior do que as suas dúvidas. Medo de que ele não seja vulgar para escorraçar mas deliciosamente rude para chamar, que ele se vire para não dormir, que ele se acorde ao escutar sua voz. Medo de ser sugada como se fosse pólen, soprada como se fosse brasa, recolhida como se fosse paz. Medo de ser destruída, aniquilada, devastada e não reclamar da beleza das ruínas. Medo de ser antecipada e ficar sem ter o que dizer. Medo de não ser interessante o suficiente para prender sua atenção. Medo da independência dele, de sua algazarra, de sua facilidade em fazer amigas. Medo de que ele não precise de você. Medo de ser uma brincadeira dele quando fala sério ou que banque o sério quando faz uma brincadeira. Medo do cheiro dos travesseiros. Medo do cheiro das roupas. Medo do cheiro nos cabelos. Medo de não respirar sem recuar. Medo de que o medo de entrar no medo seja maior do que o medo de sair do medo. Medo de não ser convincente na cama, persuasiva no silêncio, carente no fôlego. Medo de que a alegria seja apreensão, de que o contentamento seja ansiedade. Medo de não soltar as pernas das pernas dele. Medo de soltar as pernas das pernas dele. Medo de convidá-lo a entrar, medo de deixá-lo ir. Medo da vergonha que vem junto da sinceridade. Medo da perfeição que não interessa. Medo de machucar, ferir, agredir para não ser machucada, ferida, agredida. Medo de estragar a felicidade por não merecê-la. Medo de não mastigar a felicidade por respeito. Medo de passar pela felicidade sem reconhecê-la. Medo do cansaço de parecer inteligente quando não há o que opinar. Medo de interromper o que recém iniciou, de começar o que terminou. Medo de faltar as aulas e mentir como foram. Medo do aniversário sem ele por perto, dos bares e das baladas sem ele por perto, do convívio sem alguém para se mostrar. Medo de enlouquecer sozinha. Não há nada mais triste do que enlouquecer sozinha. Você tem medo de já estar apaixonada.”

- Fabrício Carpinejar.

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Psiu! : x

Tenho estado em silêncio, e quem eu queria que arrancasse de mim as palavras, simplesmente não o faz...(Sandra Ribeiro)

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

"Eu entendo você, mas não alivio. Está tão acostumada a mergulhar em seu sofrimento, que perdeu o lugar onde dói. Talvez o que doa esteja fora e você nem reparou."

(Fabrício Carpinejar)
to perdida...cai nesse buraco e n encontro saida...

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

"É uma benção inestimável receber amor. Mas quando a gente dói, precisa cuidar da própria dor com o carinho com que gostaríamos de ser cuidados pelos outros. Com a atenção e a suavidade com que tantas vezes cuidamos de outras vidas. Os beijos bons precisam começar em nós."

(Ana Jácomo)

Mas eu n tenho força...to cansada...td dói...até a agua do chuveiro me maxuca...ah...to me sentindo sozinha... só queria q alguem sentasse do meu lado e me fizesse companhia...mas sem falar nada... =(

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Vc...

Hoje eu queria escrever pra vc...mas perdi as palavras...ou me perdi das palavras? :S... eu queria gritar o tamanho do peso q ta pra carregar oq eu sinto...eu queria poder dizer oq sinto...pra vc...pra alguem...pras paredes...mas eu n tenho esse direito...eu nao devo fazer isso...enquanto isso...eu continuo tentando descobrir oq fazer com a metade do meu coração q era pra ser teu...

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

E la vamos nós

Retomei os remedios...sim...e nao gostei disso, mas eu precisei.
Eu tenho um amigo, o pepe...q eu sempre fiquei abismada com a capacidade q ele tinha pra me entender (nunca me passou pela cabeça q ele poderia ser um dos nossos)...mas ele foi diagnosticado com depressao...ele tem um historico de saude bem complicado...gente... o pepe eh tpw de amigo q vc sente vontade de pega no colo e proteger...naaaaaaaao eu nao tenho interesse nenhum em ter outro tpw de relacionamento com ele... mas o fato eh... q ele queria minha ajuda... eu mais do q ngm queria ajudar... mas ele nao queria se tratar... e eu..como exemplo...retomei meu tratamento, argumentei, discursei pra convencê-lo q o tratamento é PERFEITO e vai dar certo...eu acredito q pra ele vai funcionar...mas como q eu vou dizer pra ele q eu o seu exemplo se ferrou...q eu tomo algumas semanas e o efeito para...ma da nada...tem ateh um lado bom continuar tomando...tlavez eu consiga ter um problema mt grave em algum dos meus orgaos...e morra...ai facilita...minha anorexia esta dando sinais de q está acordando mesmo...eu posso morrer dee fome...pq eu to tao cansada...tao desanimada e tao pessimista...q se eu tentar me enforcar a corda eh capaz de arrebentar..ou se tentar me dar um tiro eh capaz de eu apertar o gatilho e sair confete...eh minha gente...hj em dia ta dificil ateh pra morrer... ;/ bj

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Coração de Ferro
Luiz Guilherme e Daniel
Composição: Luiz Guilerme e Daniel

As vezes eu queria voltar no tempo
Pra arrancar de vez esse sentimento
Que ficou no peito e agora não sai

E me transformou em alguém que não sou
E me fez um homem descrente do amor
E aos poucos levou minha fé e minha paz

Meus amigos falam que não sou o mesmo
Que eu vivo pelas ruas sempre andando a esmo
Me iludindo e conversando com a solidão

É que ninguém sabe a dor que eu carrego
Que trago no meu peito um coração de ferro
Calejado e trancado pra qualquer paixão

Refrão:
Um coração de ferro
Foi tudo que restou
De um cara que amava, que era apaixonado e que se machucou
Um coração de ferro
Trancado pela dor
De alguém que sofreu e aos poucos se perdeu
Já não sei mais quem sou

Meus amigos falam que não sou o mesmo
Que eu vivo pelas ruas sempre andando a esmo
Me iludindo e conversando com a solidão

É que ninguém sabe a dor que eu carrego
Que trago no meu peito um coração de ferro
Calejado e trancado pra qualquer paixão

Refrão:
Um coração de ferro
Foi tudo que restou
De um cara que amava, que era apaixonado e que se machucou
Um coração de ferro
Trancado pela dor
De alguém que sofreu e aos poucos se perdeu
Já não sei mais quem sou (2x)

Abandonar

Depois de todas as tentativas possiveis e impossiveis...depois de ter detonado com o figado o estomago, a pressao e o coração. To abandonando td...um remédio de cada vez pro baque n ser mt grande...mas eh isso. Cansei.

domingo, 25 de julho de 2010

Perdendo o controle

Segundo a medicina, e a minha crença, eu nasci com depressão, sem falar na bipolaridade é claro. Pois é, e eu também sentia desde criança terriveis dores de cabeça, aí era aquea briga, uns diziam que eu tinha depressao de tanto sentir dor, outros diziam que eu sentia dor por causa da depressao, mas ninguem solucionou o problema. Mas a minha vida se resumia a isso, embora fosse uma criança triste eu tambem era muito conveniente, sabia exatamente o que os outros esperavam que eu fizesse. Eu to com 23 anos, com problemas em quase todos os órgaos, porque é claro que todos esses anos de tratamento e medicamentos deveriam resultar em alguma coisa, nem q o resultado fosse negativo...e eu continuo com depressão, bipolar, e com mais um monte de problema de saude. Fiz terapia transcraniana magnetica que não resultou em nada, e estou tomando Parnat (IMAO) que também não está fazendo efeito, pelo contrario, minha pressao anda nas nuvens e o coração na boca, antes eu achava que ia morrer de loucura, hj vejo que vou morrer do coração ou de um AVC. A questão é que eu continuo oscilando entre a depressao e a agrecividade...e o Parnat não ta fazendo efeito, é o fim da linha, porque minha unica opção é eletroconvulsoterapia, é isso, talvez eu seja dessas pessoas q soh levando choque pra acordar pra vida. Dai tem o preconceito da familia com esse tpw de tratamento. To vendo que meu final feliz será numa clinica psiquiatrica...com pessoas iguais a mim...bom...quem sabe assim eu nunca mais me sinta sozinha...ou um ET nesse mundinho que eu vivo.

quarta-feira, 21 de julho de 2010

O trauma

Eu tenho 1,49m .. e vc pessoa de tamanho normal q le isso acha q uma pessoa com miseros 1,49 tem braços de q tamanho????? eu nunca tive problemas com o meu tamanho.... mas agora tenho pq os meus bracinhos n me deixam abraçar meus amigos q preciso TDJUNTOAOMESMOTEMPO e cuidar deles... bah...impotencia

sábado, 17 de julho de 2010

Estimulação magnética transcraniana

Alguém já fez? Eu já! Pois é...20 dia de esperança, espectativas, dinheiro, tempo, pacicência, sono, fome, cansaço, tuuuuuuuudo pro espaço...e como q eu vou dizer pra minha familia q mais uma vez o tratamento n deu certo? Só o sono que passou. Só. O humor continua alterando alucinadamente...acordei deprimida, almoceri euforica...dormi... e acordei q ngm pode fala comigo. Se eu...que sou eu nao me aguento...imagina os outros. Cansei...desisti...mesmo eu nao aguento mais...e dai... o meu psiquiatra me enfio aquele IMAO pra toma...agora tem q viver na corda nada pode comer, nada pode por na boca pq a pressao sobre o coração acelera e assim vai...mas talvez seja uma boa...dexa q a pressao suba e o coração acelere e q td se exploda pelo menos td acaba...pq eu nvou fazer mais nada pra colaborar.

sábado, 22 de maio de 2010

" (...) morreu no hospício, escrevendo cartas (a ele: "É para você, para você que eu escrevo" - ...) numa língua que, até hoje, ninguém conseguiu decifrar..."

(Caio Fernando Abreu)

terça-feira, 18 de maio de 2010

Por que eu não arrumo um namorado?

É impossivel dizer que nesses dois anos não tenha passado um unico homem que fosse interessante. Sim, passaram varios. O que me encomoda, não é a insistencia de alguns, a solidao, a falta de companhia ou esse tipo de coisa. Eu nunca disse que nao vou mais namorar. Eu disse que agora eu nao posso namorar. Por enquanto. É tao dificil entender. Em primeiro lugar e principalmente, descontrolada do jeito que eu ando, eu e meu psiquiatra concluimos que nao eh uma boa ideia namorar agora, ja imaginou se o cara me contraria? Eu acho que eu mato, pq a hora que eu começo bater eu nao paro mais, e esses dias andei testando as minhas forças e confirmei que ainda estou em forma. E outra. Se o cara atrapalhar os meus planos, tentar me impedir de fazer o que ue fiquei planejando por dois miseros anos? Aí sim eu vou ter bons motivos pra moer a pau, jogar no meio da rua e passar com um rolo compressor, soh pra garantir. Eu ando muito agressiva, e nao digo soh de chingar, ofender, primeiro que eu sei manipular as palavras, e quando eu abro a boca eu nao uso nenhum palavrao, mas eu humilho qlq um com o que eu digo, mas ultimamente qd eu vejo q é um caso perdido xiiiiii ja andei pegando uns dois ou tres pelo pescoço...td bem, eu to descontrolada, mas tem gente que nao se liga, que nao sabe q ser inconveniente é mt chato pra quem atura. Ahhhh meu filho to cansada de gente folgada, idiota, burra, sem falar nos marmanjo q se apaixonam pela gente sem a nossa autorização, fazem cagadas e se acham no direito de pegar o nosso celular com os outros e ficar ligando de atras chorando. É O FIM!!!! Ai céus da uma luz ou de um apagão de vez pq ta dificil. Ahhh e sem falar do esperto do meu psiquiatra...desde dezembro eu tava dizendo q eu nao tava bem, que eu n tava legal, ai eu cheguei la soh pra ele me contar q faz todo esse tempo q eu n respondo a mais nenhum medicamento. Resumindo ele disse q eu n tenho solução ele nao sabe oq fazer comigo mas ele vai continuar me tratando pra ganhar dinheiro. Se eu reagi ha dois anos atras qd ele disse isso, pois vou me erguer de novo, só preciso tomar folego...se as pessoas me fizerem o favor de abrir espaço e me deixarem respirar.

quinta-feira, 29 de abril de 2010

Desde quando? Desde sempre...

Desde o ocorrido eu nunca mais escrevi,
mas sempre tive muita esperança,
pra garantir,
sempre varreguei um bloco de rascunhos na bolsa,
pro caso de uma ideia brilhante,
passaram-se dois anos,
a idéia brilhante não veio,
e hoje eu joguei o bloco no lixo.

terça-feira, 27 de abril de 2010

sábado, 24 de abril de 2010

Tudo Azul? Rosa? Não! Tudo cinza pra mim!


Hoje eu me defino pela cor cinza, estou cinza, o dia está cinza, nublado, chovendo, sem uma réstia de sol, e eu estou cinza, etou calma, controlada, não estou nem a baixo da corda, nem pulando sobre ela com um guardachuvas nas mãos. Estou me equilibrando na corda bamba, e isso, pra mim, é uma vitória. Minha mãe acha que no inverno eu fico mais depressiva, eu não acho, é quando eu me sinto melhor, mais calma. Vai saber, eu nem lembro. Só sei que gosto do inverno. Briguei com o meu psiquiatra por e-mail ontem. Mandei ele se tratar, porque ele estava com défict de atenção e não estava conseguindo raciocinar com clareza, resumindo, como é que vou tratar minha loucura com um louco. Falei que nossa relação está em crise e precisamos de um tempo, por uma semana não quero falar com ele nem por e-mail. Como é que ele quer tratar o meu stress se ele me estressa? As vezes ele não sabe se colocar no lugar dele. Ele é o médico caramba...e eu a doente, se eu tivesse todas as respostas, se eu me entendesse, se eu conseguisse pensar com clareza e concluir alguma coisa eu não presaria de um psiquiatra. Daria no mesmo sobre o meu mioma, se eu soubesse como trata-lo nao iria ao ginicologista. Mas eu não sei se ele é burro ou se faz de burro pra me irritar. E ele tá conseguindo. Ainda bem que a consulta é só daqui ha umas duas semanas, porque eu acho que se fosse essa eu ja mandava ele a merda. Porque eu vou la pra resolver os meus problemas, mas as vezes eu acabou resolvendo os deles, explicando algumas coisas que ele não entende. Ueh...se for assim eu vou começar cobrar a consulta. ou vou fazer uma troca, vou la por duas horas, uma hora eu trato ele, na outra ele me trata. Só sei que isso não ta certo...mas que nada, todo relacionamento entra em crise...em não seria com o meu "Ricardão" (ele se chama ricardo e é grande) que seria diferente.
Bjs

domingo, 11 de abril de 2010

A pergunta q n quer calar

O que faz o meu psiquiatra pensar que eu quero adicionar ele na minha página de relacionamentos...se ele acha que vai encontrar algo suspeito la ele ta muito enganado...de qlq forma eu adicionei ele...depois qd eu digo q ele tem um jeito suspeito sou eu que fico me implicando com os outros...mas de qlq forma eh melhor manter ele por perto pra poder ficar de olho no q ele pode vir a aprontadar...
Pensamentos desconexos...perguntas q ngm pode responder...ando assim ultimamente. Instável, inconstante, emotiva...Olho pra minha vida e vejo oq fiz dela. E me pergunto se ta bom. Se valeu a pena. Fico pensando no meu jeito e tento imaginar como seria se eu fosse diferente. Engraçada, descolada, legal...Só? Talvez se eu fosse mais contida, séria...muda?

domingo, 28 de março de 2010

Contando moedas...a hora de dar o troco está chegando :D:D

Engraçado, nosso amor contradisse tudo aquilo que um dia disse que seria para sempre. A razão, a emoção, os astros e os videntes. Até mesmo os mortos. Mas não conseguiu contradizer o que eu dizia que isso não daria certo. E não deu. Isso não é questão de QI, era só te conhecer como eu te conhecia que qualquer pessoa (até mesmo não estando em sã consciência) deduziria isso. Eu tinha todas as certezas e todos os motivos do mundo pra sair fora dessa história antes da tragédia, mas com todas as minhas forças, eu rezei pra estar errada. Amigos, família, vizinhos, todos acreditavam que você poderia mudar, afinal, você já era um homem, e eu quis acreditar nisso. De uma hora pra outra eu quis ignorar todas as pesquisas da psicologia onde diz que o caráter de uma pessoa se forma até os seis anos de idade. Começo a pensar no que seria de você, se algum dia alguém souber da verdade, eu sei que você não contará nada a ninguém, eu também não, mas você não pode esquecer que seu irmão também sabe, não é mesmo? Te aconselho a não brigar com ele tão cedo. Quando mais de uma pessoa sabe de uma determinada coisa, essa coisa deixa de ser um segredo. A tua inteligência me tirou do chão, agora eu já sei o que fazer quando cometer um erro irreparável e alguém descobrir, já sei como jogar a responsabilidade nas costas do outro. A tática é essa, você relembra coisas de muitos anos anteriores (de quando você ainda não tinha nada com ela) e larga pro público como se fossem recentes, aí você não deixa a pessoa falar e se defender, é isso não é? Como é fácil. Eu também sei jogar o seu jogo, eu também sei fingir, sei mentir e inventar histórias, e é assim que eu vou atingir o meu objetivo, acabar com você. Deixo o tempo passar, deixo as pessoas acreditarem que a poeira baixou e as feridas cicatrizaram, meu querido, agora eu dou as cartas, agora você vai entender o que eu queria dizer quando te falava que eu conseguia amar e depois odiar uma pessoa na mesma proporção. Ninguém vai me impedir, ninguém vai me fazer parar, não agora. E quando você estiver caído na minha frente eu pisarei no seu pescoço, com a mesma vontade que um dia eu senti de te abraçar, te segurar e não deixar você partir. A vingança é um sushi!!! E se congelar eu coloco no micro-ondas. É guerra que você pediu, é guerra que você vai ter. Pegue todas as suas armas, porque eu estou armada até os dentes, até a alma, tenho uma armadura inquebrável e uma sede de vingança maior que a vontade de viver.

Um dia do ano passado...quando acordei pra vida

Hoje eu sentei aqui pra escrever pra você, justo pra você que roubou as minhas palavras, mas a vida me devolveu. Eu não sei o que quero te dizer, mas sinto uma necessidade de te dizer algo, talvez te atualizar das notícias. Embora tudo esteja praticamente igual, está tudo tão diferente. Eu não tenho mais você, isto é fato, mas eu não tenho mais você aqui, e também não tenho mais você em mim. Eu queria te contar que agora eu realmente me sinto amada, e não me sinto mais sozinha, como aquela solidão acompanhada que eu sentia estando com você. Queria te dizer que consegui me reaproximar de amigos que eu jurava ter perdido pra sempre, e aí eu vi o valor das verdadeiras amizades. Queria te dizer que embora eu tenha sofrido muito, eu também aprendi, aprendi que não se deve abandonar toda uma vida planejada pra viver um sonho. Que o esforço de largar um bom emprego pra poder te acompanhar não valeu à pena. Eu ainda estou juntando os cacos, e mesmo que eu nunca mais volte a ser a mesma, eu estou mais forte, agora, ninguém me derruba, e se eu cair, não passarei do chão. Também quero te dizer que eu não te odeio mais, nem pena eu sinto, afinal de contas, você começou a pagar pelo que faria com as mulheres que passariam pela sua vida quando ainda criança, quando perdeu sua mãe. Você nunca conheceu o verdadeiro amor, você nunca se sentiu amado, nunca foi amado. Então você não pode saber amar. Você pode ter quase 30 anos, mas ainda não descobriu o que fazer com uma mulher, muito menos com os sentimentos que elas têm por você. Você nunca será completamente feliz, você nunca será amado e vai amar por inteiro, porque você tem medo, medo de perder e ficar sozinho de novo, assim como um dia eu tive medo de te amar e te perder. Com você eu aprendi como a morte de uma mãe e a ausência de um pai presente é capaz de fazer na vida de uma pessoa, e como pode transformá-la (num monstro). Também queria te dizer que não penso mais nos nossos planos que foram jogados pela sacada, hoje eu prefiro passar meu tempo fazendo novos planos, vivendo e sendo feliz. Vou continuar pensando no que eu quero te dizer, e quem sabe um dia te diga algo, você ficou no passado, virou um estranho, e hoje tenho certeza que você nunca foi e nunca seria o melhor pra mim, você nunca me fez feliz, e eu não iria aguentar fazer de conta por muito tempo. Por fim, eu só queria te agradecer por ter devolvido a minha vida, no momento em que você tentou destruí-la.

quarta-feira, 24 de março de 2010

Eu? eu preciso é de silêncio

Todo mundo pensa que eu me sinto a mulher maravilha por ser como seu sou. Ninguém nunca me perguntou, mas não é nada agradável ser desiquilibrada, reagir a tudo sem conseguir me cotrolar. Não é fácil, se não está sendo fácil pros outros acham que pra mim ta? Porque eles pelo menos dormem e não sentem dor, eu voltei a dormir em média 3h e meia por noite, nem meu cochilo do meio dia eu to conseguindo tira, o meu corpo dói, a minha cabeça dói, o meu estômago dóis, eu estou extremamente casada física e emocionalmente e ainda por cima estou sangrando a mais de 30 dias e os FILHOS DA PPPPPPPP dos médicos jogam a culpa de todos os meus sintomas a minha doença ou aos milhares de comprimidos que eu tomo por dia. E ainda querem que eu acorde sorrindo. Quando na verdade eu tenho vontade de jogar um balde de agua fria no sol pra ele se apagar e quem sabe assim a minha cabeça doer menos. Até os meus cabelos eu alisei pra ver se eu me gostava e me animava um pouco. Agora que tenho os cabelos q sempre quis, lavo uma vez por semana por pura falta de força, não é preguiça ou relaxamento, é que eu não consigo, eu vou pro banheiro ligo o chuveira e começo tomar banho, aí eu me canso mt só fazendo isso dai eu sento no chao pra terminar de me lavar. Todo mundo reclama, todo mundo aponta o dedo e me joga na cara coisas q eu definitivamente n consigo me lembrar que fiz, e dói, pq oq eu me lembro eu ainda bato o pé e me defendo. E oq eu não lembro? Só me resta sentir vergonha de uma consequencia da minha doença. Sabe, hoje minha mãe me jogou na cara que ela não pode mais nem tomar chimarrao comigo porque eu não quero, mas não é isso, mas eu ja nao to bem, eu tenho q ficar das 8 as 18h fazendo um esforço dos infernos pra me concentrar no q os outros me falam, pra tentar manter uma conversa descente, e qd eu chego em casa eu sinto vontade de chorar de desespero, pq no final do dia eu ja passei todos os limites das minhas forças. Continuo achando q ja ta passando da hora do meu psiquiatra me internar. Tá difícil, to cansada, e ja q n morri de depressao ateh agora, eu acho q vou morrer eh do coração...eu só n jogo a toalha pq eu tenho ctz q alguem da minha familia ou o meu medico vao me obrigar a me abaixar e ajuntar ela...e eu to mt cansada pra isso...entao eu vou andando e segurando ela com a mao levemente erguida...pq ta dificil...

terça-feira, 23 de março de 2010

Aceito doações

Se eu pudesse pedir um presente sabe o que eu pediria? Uma sonda, uma não, duas. Uma pra entrar alimentos e outra pra sair hehe...É sério. Acho que se o meu médico chegasse pra mim e dissesse que eu preciso ser internada de novo, olha, eu acho que dava um beijo nele de tão feliz que eu iria ficar. Ah, eu to cansada, mesmo, de verdade, muito, eu só não me jogo no chão e me movimento rastejando porque ia ficar muito feio. Falando nisso, se alguem quiser me doar uma cadeira de rodas também será bem aceita. Eu não consigo explicar o meu cansaço, no meu trabalho não requer esforços físicos, e eu gosto do meu trabalho, é a parte do dia que eu me sinto melhor. Sabe por que? Porque eu trabalho sozinha, meu chefe só fala comigo quando realmente é necessário, lá não vai muita gente, e eu to começando a desconfiar que estou apaixonada pelo computador, só pode, porque ele é minha única companhia. Nesses últimos dias ta bom ficar em casa, até porque parece que começaram entender que eu preciiiiiiso ficar sozinha, me sentir sozinha, então quando eu tenho a chance de tomar o meu chimarraozinho sozinha, sem ninguém pra fazer perguntas, querendo me contar do seu dia e querendo saber do meu, eu me sinto bem, eu poderia até dizer que sinto uma pontinha de alívio, até porque organizar as idéias pra ter uma conversa interessante está cada vez mais difícil. Mas é estranho, eu não me sinto feliz com gente ao meu redor, e me encomodo muito quando alguém resolve imitar um macaco na minha frente pra me fazer rir. Mas...quando eu estou sozinha...conversando comigo em pensamento, consertando o meu mundinho em pensamento... inumeras vezes eu me peguei com um sorrisinho meio camuflado, meio timido, depois me senti uma tonga por estar sorrindo sozinha, mas é assim que eu me sinto bem. Pena que ninguém entende. E enquanto ninguém me entende, eu vivo cercada de gente se acham importante ou que pelo menos vão me fazer bem (coitados). Minha mãe tem medo que eu tenha outra arritmia e esteja sozinha. Mal sabe ela que eu tenho certeza de que vou morrer em publico, no meio de muita gente. Foi assim que aconteceu a minha primeira arritmia, eu já esteva me sentindo mal antes de sair de casa...e lá...eu estava fazendo uma coisa que eu odeio, sorrindo e sendo simpatica e o pior, abraçando um monte de gente que eu mal conheço. Fazia muiiiiiiiito tempo que eu não me sentia tão deslocada em algum lugar. Minha mãe sempre acha que tem condições de deduzir sobre o que vai me deixar pior, o que vai me matar mais ligeiro, mal sabe ela...Como diz meu psquiatra o que a cabeça não resolve o corpo sofre. Eu não sei explicar, mas eu queria muito sair daqui, pro meu bem e pro bem de todo mundo, porque sabe,da outra vez eu até voltei a falar com meu pai e fingir q tava tudo bem, mas virava e mexia a gente se estranhava, aí as pessoas acham que eu vou coseguir dormir odiando e acordar amando, acham que eu tenho obrigaçao de perdoar de uma hora pra outra, mas eu nunca perdoei alguem, eu nem sei como que faz. Eu to no meu limite, eu me conheço, eu to avisando e ninguem ta dando bola, pra variar, acham que to falando pra chamar atenção, aí quanto mais forçam a barra com mais raiva dele eu fico, e sabe o que é pior? eu sei do meu limite. Não existe mais nem aquele fiozinho, tem um pelinho no lugar, e eu quase agredi ele uma vez, pra fazer uma besteira, eu não preciso de muito, e pode ser a qualquer momento.

domingo, 7 de março de 2010

Ela sabia que precisava dele.
Pelo menos naquela noite chuvosa e sem grandes esperanças.
Mas tinha medo da compulsão.
De querer ele sempre e sempre e pra sempre.
E amanhã e depois.
E de dia, e tarde, de madrugada.
E não saber digerir tanto amor e tanto amor
acabar lhe fazendo mal.
Só mais um pouquinho, pensou.
Uma lasquinha. Pra dormir feliz.
Amanhã era amanhã.Depois ela resolvia...



Tati Bernardi

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Voltar pra casa

Vc já sentiu vontade de "voltar pra casa", de voltar pra aquele lugar onde vc se sente em casa, a vontade, abrigada, protegida? É? Mesmo? Eu não! Talvez por eu nunca ter achado um lugar que me faça sentir isso, então eu não tenho pra onde voltar. Essa sensação de me sentir deslocada acontecia quando eu morava aqui na casa dos meus pais, e também acontecia quando eu morava com meu ex marido...mas eu achei dois lugares que eu me sinto um pouquinho mais em casa...como se fosse na casa de uma prima amiga q vc cresceu junto, que era na casa da minha ex sogra e no apartamento do meu irmão... eu n me sinto a vontade pra fazer oq eu quero. Mas eu me sinto protegida, como se nem mesmo os meus pensamentos pudessem me agredir. Lá eu nunca tive pesadelos, e raramente eu tenho pensamentos ruins, eu gosto mais de mim quando eu estou lá. Eu sempre disse que queria sair daqui, ir pra qualquer lugar. E td o que me diziam eh q eu estava cuspindo no prato q comi. Mas oq q eu posso fazer se eu n me sinto bem aqui? Daí minha mãe diz q eu vou sentir isso em qualquer lugar q eu va pq eu n estou bem comigo...mas então pq q eu sempre me senti bem naqueles dois lugares? Eu tbm n sei explicar...então nem tenho como exigir q os outros entendam...mas queria tanto que respeitassem. Ta cada vez mais dificil voltar pra casa. Quando chega o final da tarde eu faço uma oração e peço força...eu chego aqui eu me sinto tao casanda, com tanto sono, e eu lembro q eu sentia isso qd tava casada...e meu psiquiatra me explicou q isso acontecia pq eu n estava bem naquele lugar, eu n estava feliz com aquela situação...e nos fins de noite depois das festas...essa dói...eu chego no estacionamento entro no carro respiro fundo e aquela lagrima doida cai...parece q corta o rosto...depois de uma longa crise de choro eu volto pra casa...mas oq q eu posso fazer? isso n começou na semana passada...isso acontece ha anos...ah...n resolveu nada escrever aqui...ma pelo menos n escrevi pro meu psquiatra...pq se eu contar pra ele td oq ta acontecendo ele n vai me dar alta nunca.

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Florbela Espanca

"Nunca fui como todos
Nunca tive muitos amigos
Nunca fui favorita
Nunca fui o que meus pais queriam
Nunca tive alguém que me amasse
Mas tive somente a mim
A minha absoluta verdade
Meu verdadeiro pensamento
O meu conforto nas horas de sofrimento
não vivo sozinha porque gosto
e sim porque aprendi a ser só..."

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

É porque as vezes meu mundo vira do avesso e eu não entendo o pq das coisas, o pq de mim mesma. E tudo oq eu queria era ter alguem que me explicasse ou então, nem isso, que assistisse comigo a bagunça e que se deliciasse, que fizesse minha alma sorrir meu coração cantar, e ainda me abraçasse. É que querer é poder. E eu quero vc, dá pra ser? É que as vezes eu n me reconheço mas me vejo em vc...

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Não dexe a vida passar em vão. Não chore pelas lembranças...

...O que é mais difícil pra mim é criar limites para uma relação. De amizade a paixao é um pulo. Como cair numa piscina durante uma bricadeira numa manha de verao. É refrescante e prazeroso. Mas da medo. De bater com a cabeça na quina, de molhar a carteira e perder os documentos e de estragar o relogio que n é prova d'agua.Mas se eu esquecer do medo, eu pulo na paixao como quem pula de um abismo pendurado num bung jump. Eu voo de balao numa tarde de céu azul. E corro por entre girassois. Eu nado com os golfinhos e brinco com as crianças. Canto como uma sereia. Um sussuro doce e encantador. Mas será suficiente para atingir o coraçãode quem se deseja?...Curtir uma paixao em silencio é doloroso. Transformo minha dor em carinho e atenção. No inverno ofereço meu abraço. No verao um suco gelado. Na chuva compartilho meu agasalho. Mas a intenção é unica: te ter ao meu lado. Mas não é suficiente. Não é...Se tento te acompanhar vc nao me ve. Está sempre um passo a frente. E nunca olha pra tras. Se eu canto uma musica vc me debocha. Se danço vc me reprime. Se eu falo vc me ignora. Sou uma invisivel q te acompanha dia apos ddia. Até o dia em q de fato eu desapareço. E a minha vozvai ser lembrada em seus ouvidos como uma das oportunidades q a vida te deu e vc deixou passar. Meu sorriso vai ser lembrado como a alegria que vc recebeu e desperdiçou no ar. E o meu olhar e o meu amor serao as riquezas q vc perdeu qd tinha td pra ganhar.

Tire os pés do chão. Ponha os pés na estrada.

Vamos lá, sem edição nessa coisa. Vou escrevendo e sem apagar vou vendo no que vai dar. A vida é assim, a gente não consegue voltar e corrigir, melhorarm. E acho que a graça está aí mesmo. Hum...não estava afim de escrever textos depre, por isso parei de escrever. Também não tava afim de escrever textos de auto-ajuda, por isso deixei passar um tempo. Já faz algum tempo que meu texto mudou de rumo, assim como a minha vida. Não escrevo mais poemas, sem coisas bacanas. Tudo o que sai das minhas maos e mente, é profissional. Ou nem tanto assim. Estiver perdida por algum tempo. Na verdade ainda nao sei se consegui me encontrar. Mas o fato é que estou respirando. Em algm ponto eu acordei, virei pro lado e descobri fieis amigos, pessoas interessantes, uma vida me chamando. As vezes acredito que o cotidiano me cega. Sair um pouco do lugar onde vivemos e recordar nosso passado laranja faz bem. Descobrir que o mundo em frente pode ser bacana também ajuda.

Ser e não ser!

Ando nos limites da insegurança. Vago perdida em revelações. Tentando ser ou não ser...confusões...Mistérios de um coração de criança. Voo no infinito da imaginação, o coração soluça, tentando ser e nao ser, debruça sobre erros de cotradições. Tropeço em meias palavras, esquecendo a frase certa, tentando ser e nao ser, deserta. E esquecer, incerta, a quem te amavas. Entristeço-me, pensando ao contrário de mim tentando ser e não ser. Sendo por fim o que não sou.

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

“Penso sempre que um dia a gente vai se encontrar de novo,
e que então tudo vai ser mais claro,
que não vai mais haver medo nem coisas falsas.
Há uma porção de coisas minhas que você não sabe,
e que precisaria saber para compreender todas as vezes
que fugi de você e voltei e tornei a fugir.
São coisas difíceis de serem contadas, mais difíceis talvez
de serem compreendidas - se um dia a gente se encontrar de novo,
em amor, eu direi delas, caso contrário não será preciso.”

Caio Fernando Abreu

domingo, 31 de janeiro de 2010

Caio Fernando Abreu
"Isso tudo nunca foi pra mim, nunca funcionou, é sempre eu que caio, de amores, ilusões, dores e no final de tudo eu fico aqui, esperando esse trem, pra me levar para a proxima estação, onde eu possa finalmente criar uma nova ficção na minha cabeça, uma nova atração para os meus olhos, uma nova paixão pro coração, e quem sabe, um final pra este roteiro."

sábado, 30 de janeiro de 2010

Caio Fernando Abreu
"Tequila, café e cigarros exatamente nessa ordem me preenchiam. Aquela velha história do amigo engarrafado me era completamente aplicável, não havia companhia melhor. Porque eu não desejava conversar, pessoas se preocupam demasiadamente e eu não precisava de especulações, conversas enfadonhas e repetir tudo o que estava acontecendo comigo. Não. Eu não quero falar sobre isso. Isso o quê? Se eu tivesse noção do que era. Acontece que esses dias estão tortuosos e eu não desejo levantar-me daqui, a poltrona já adquiriu o formato do meu quadril e a TV me dá o entretenimento necessário para continuar trancafiada aqui. Sossego é o que eu quero. Desde que ele fora embora eu ouço versos que me falam sobre amores arruinados, o coração já não bate, esquecera completamente o tal do Tum-tum-tum. Será que o coração bate assim? Há algum tempo que não sei como ele reage, porque os dias estão vazios. Sabe toda aquela ideologia de que é possível viver sozinho? Pois é. Acreditava nisso piamente porque ele estava ao meu lado, agora que se foi tudo é cinza. E eu chorei um oceano inteiro essa noite. Eu precisava esvaziar. Porra eu preciso ser internada."

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Caio Fernando Abreu

"Eu tenho uma sensação meio de amargura, de fracasso.
Você me entende?
Como se tivesse a obrigação de ter sido, ou tentado ser, outra pessoa."

sábado, 23 de janeiro de 2010

"...Há em mim uma sede de infinito, uma angústia constante que nem eu mesma compreendo. Pois estou longe de ser uma pessimista; sou antes uma exaltada, com uma alma intensa, violenta, atormentada. Uma alma que não se sente bem onde está, que tem saudade; sei lá de quê!"

(Florbela Espanca)

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Monstros

Existe um monstro ali. Escondido em cada passo em falso, em cada gesto inconsequente, em cada momento de desespero mal disfarçado...A vítima o abriga e nem se dá conta do fato. Oferecendo calor nas noites frias e brancas, nas noites vermelhas e sorridentes, nas noites quentes e desidratadas, nas noites lentas e anestesiadas, ela o alimenta. Existe um monstro ali. Ninguém percebe seu olhar guloso, seu olhar depressivo, seu olhar suicida...Alimentando-se da dor e da sedutora autodestruição ele cresce. Ele cresce. Seus irmãos sono e morte o ajudam silenciosamente, com subterfúgios, facilidades e regalias. O fechar de olhos momentâneo e inofensivo, o gás que impregnam e intoxica, o sono falso que nunca é desperto. A garagem, a cozinha, o banheiro...As lâminas, o aço, o ferro, o frasco de comprimidos. A água, o álcool, o fogo, a brasa, as cinzas...Facilidades...Amizades...Existe um monstro ali. Sim, sim. Faz um tempo que eu percebi. E eu o alimento. Eu o acaricio. Não tenho vergonha, nem peço ajuda. Espero o dia da mordida, o dia da fuga. Espero ansiosa, espero sem medo...Existe um monstro ali no espelho...

sábado, 16 de janeiro de 2010

P.S.

Depois do relato do ultimo post vc deve estar se perguntando pq eu continuo saindo?! Um motivo bem simples...q só estou escrevendo aqui pra deixar registrado mesmo. Não quero mais chorar. To cansada. Os meus olhos ficam o dia todo irritados. E se eu sair, eu não vou chorar. Pois como já disse aqui, meu orgulho n permite q eu fraqueje a tao ponto pra deixar alguem me ver chorando. Simples não? Por enquanto da funcionando.

E-mail enviado para o Psiquiatra

Dr Ricardo...eu acho que tem uma coisa que você precisa saber, eu tenho 22 anos, há 22 dois anos eu estou viva...mas eu devo ter acumulado idade das vidas passadas, porque a cada dia que passa eu tenho mais certeza de que sou uma velha e chata. Sendo BEM SINCERA...eu dúvido que você me analise tanto quanto eu analiso as pessoas ao meu redor. Não estou falando de analisar a roupa da pessoa, se ela está na moda ou cafona, é claro que pela maneira da pessoa se vestir maquiar e arrumar o cabelo você já pode ter uma idéia de como a pessoa está se sentindo ou o que ela está pensando. Mas eu analiso o comportamento das pessoas, não só dos meus amigos, mas principalmente deles, eu analiso cada movimento, analiso o que eles olham, para quem eles sorriem, quem eles cumprimentam. Eu analiso tudo. E sempre chego a uma conclusao: Eu nasci na época errada, porque eu não consigo me acostumar e me adaptar com toda essa modernidade e liberdade que as pessoas tem. Eu confesso que de vez em quando eu tomo minhas cervejinhas, moderadamento, mesmo sabendo das consequencias, mas nunca, em nenhum momento de todas as vezes que eu bebi, eu passei a acreditar que tinha uma mola na minha bunda e comecei rebolar descontroladamente, ou então ficar atrás de um homem me esfregando nele. Eu confesso, eu fico horrorizada. E isso vai de menininhas de 15 anos até mulheres mais velhas que já foram por anos casadas e tem filhos e simplesmente não sabem se comportar. Eu tenho uma amiga, que eu adoro ela, tenho um carinho muito grande e há anos nos conhecemos, mas nos ultimos anos ela tem andado em más companhias, ontem eu fui num barzinho e ela e as novas amigas chegaram e ficaram na minha mesa...eu fui pro outro lado da mesa, por já comecei me sentir mal de ficar ali, de repente, o irmão dela olha bem na minha cara e diz assim: ai Eme você é muito comportada. Eu respirei fundo e dei uma risadinha pra não dizer: Eu não tenho culpa por a tua irmã ter virado uma puta com o passar dos anos e eu não. Se você apoia esse comportamento meu irmão e meus pais não apoiariam. É o fim do mundo, eu estou de boca aberta, apavorada. Embora eu seja da mesma geração da maioria das minhas amigas, e seja uma pessoa cheia de medos e me considere uma pessoa covarde, é lógico que eu não vou demonstrar e admitir isso pra ninguém que não seja você que é meu psiquiatra, mas assim, eu ainda me considero uma mulher independente, corajosa, de atitude, pago minhas contas tenhos meus planos, dirijo, vou onde quero, não preciso de ninguém pra pagar minha entrada ou a minha bebida, defendo meu ponto de vista (até demais), e pra mim, ser uma mulher de verdade é isso, ser independente e lutar por aquilo que acredita. Mas ao meu ver, ser mulher de verdade não é ter atitude e passar a mão na bunda de um homem no meio de uma festa, não é ficar encarando o cara até ele perceber que ela ta olhando, quando eu percebo que tem alguém me olhando eu me sinto envergonhada e procuro ficar de costas, mas eu ainda sou do tipo que espero que o homem venha falar comigo, e sabe, a vulgaridade virou moda, nas pequenas e grandes cidades, qualquer idade (pelo menos as que frequentam as mesmas festas que eu) estão seguindo essa tendência. Acho que é por isso que eu me sinto um peixo fora d'agua no mundo que eu vivo, e é por isso que principalmente nos últimos meses, eu vou pras festas e os meus amigos me perguntam se está tudo bem comigo, se estou passando mal, mas eu não consigo me sentir a vontade, não consigo nem quero ser como essa gente. E sendo bem sincera, bem dramatica, eu prefiro viver isolada do mundo, uma verdadeira solidão, do que me igualar a eles, e não é só pela minha família, ou pelo que os outros vão pensar, mas é que eu acredito que esse tipo de conduta seja errada, não combina comigo. E daí eu vivo assim: indignada, daqui uns dias eu vou ter que voltar no ortodonto por problemas na arituculação de tanto ficar com a boca aberta. Agora eu acredito que tá chegando perto do fim do mundo!

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010


...Então recomeça o ciclo. Um pouco aqui. Um pouco ali. Noites sem dormir. Momentos sem sorrir...A falta toma conta. A inércia parece normal. Uma insônia infernal. Quando foi que "inofensivo" tornou-se mortal? Mas isso não é presente. Não te desesperes. Quando estás ausente, existe sim, o perigo sempre real e constante. Mas ao teu lado ele está contente, será o suficiente? Parece um recomeçar constante, um fim (de novo) decadente. Um bem estar inconsciente. Chega destes "entes", destas rimas exaustivas e frequentes...Existe um passado que parece sempre inacabado. Que sempre o força a tentar o impensado, a ferir seu ser amado. Ele, sim, ele... o pecado. Não...não é pecado. É um ato impensado. Condensado...Ah! Chega de "ados" e fados e fardos! Falarei a verdade: ele não está mais contente. Ele não vai mais recomeçar nada. Ele não vai...voltar...Não foi suficiente, a ausência foi muito grande, o vazio ganhou. O vazio o levou. Sua lápide é o que restou.

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Eu por mim mesma


Não gosto de ser comum, não procuro ser diferente, não quero ser alguém que não a mim mesma. Não suporto fingir, não sou de levar desaforo, não fico calmar, não deixo rolar, não tenho paciência, não nego o que sou. Não sei esconder o que sinto, não tenho medo de dizer o que quero. Não calo, não abraço quem não quero, não faço nada que não quero. Não minto para ser bacana, não curto coisas da moda, não mudo meu jeito. Não me importo com o que pensam, não gosto de rimas, não estou nem aí pro mundo certinho, não me comporto como uma sombra, não consigo adiar minha felicidade, não mascaro meus desejos. Não deixo nada, nunca, pra depois. Não penso em casamento, nunca aprendi amar direito, não quero envelhecer, adoro a solidão. Não despenso meus amigos, NÃO detesto samba, não me envergonho das escolhas que fiz e faço. Não sou mais tão jovem (?), não tenho elasticidade, não gosto de ser repreendida, não me importo de ser quem eu sou. Não tenho mais tempo pra muitas coisas, não tenho mais fôlego, não deixo de sorrir quando me faz bem. Não seguro lágrimas, não disfarço antipatia, não controlo minhas grosserias. Não guardo minhas bobagens. Não aprendo com os erros. Não perdoo ingratidão, não tenho um gênio fácil, não sou bem humorada. Não esqueço (de nada), não ignoro quem me ajuda, não abandono quem me ampara, não fico bem sem cafuné. Não reparo em carros, não dou a mínima pra status, não gosto de esperar. Não me importo com minha bagunça, não vivo sem minhas lembranças. Não leio poesia barata, não gosto de romances cotidianos. "Não sou nada. Nunca serei nada. Não posso querer nada. A parte disso, tenho em mim todos os sonhos do mundo."

Prazer em ser o oposto! Se decepcinou? Em frente e siga em frente...ou não!
A cada dia que passa uma parte do meu coração se despedaça querendo encontrar uma solução para que sirva de consolação. Na vida toda perda é como uma desgraça pois nela as verdadeiras amizades são escaças. Pior que viver na solidão é não ter verdadeiros amigos em nosso coração. Dia a dia uma amargura em mim vai crescendo e a alegria e a motivação em minha mente vão se perdendo. Em pensar que poderei nunca mais te ver, e não ter você ao meu lado para me entender. Mas a vida é muito mais que perdas e sofrimento, muito mais que desilusões e traições. É como um jardim de memórias e sentimentos, eternizados por amigos que fertilizam nosso corações!

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Já sei namorar...ou não?


Eu definitivamente não sei ainda se consigo namorar (mini-flashback) Pensando bem, eu acho que nunca consegui namorar sério. Minha família conheceu um ou dois baniradis e quando o relacionamento comoçava ficar grudento demais eu sempre dava um jeito de sair fora. Será que ainda tenho salvação? Jesus me chicoteia rs! O problema é comigo, eu sei. Eu odeio dar satisfação, não suporto ser cobrada ou pressionada, e o pior, eu teria que abrir mão de muita coisa. É eu sei que falo isso agora mas quando aparecer a pessoa certa tudo muda e bla bla bla...O problema é que eu preciso achar a pessoa errada, porque certo não combina comigo...Abafa! [E agora? Quem poderá me defender? O Chapolim Colorado?] hehehe

domingo, 10 de janeiro de 2010

2005


Um dia assim, de chuva, frio e todos aqueles componentes que seriam perfeitos, se você estivesse aqui comigo. Cada gota de chuva corresponde a cada lágrima que de minha face insiste em cair. Fecho meus olhos e me ponho a imaginar você me abraçando a cada soprar de vento gélido, mas o frio congela, trazendo consigo a saudade que insiste em ficar. Hoje percebo o quanto a nossa brincadeira tornou-se séria sem que nos descemos conta, principalmente que com ela viria muitas conseqüências. O porque de começar, de continuar e de agora, o porque de terminar com essa brincadeira absurda tornou-se cada vez mais gritante. Eu sempre quis que você tivesse certeza das coisas, hoje apenas tenho certeza da falta que você faz, aquela que eu jamais imaginei por ti sentir. Você, que sempre foi aquele que eu nunca imaginei um dia querer ao meu lado, mas o que me resta fazer? Nada. Absolutamente nada. Porque quando eu quis que você sew decidisse, na verdade eu tinha medo da sua resposta, e quando eu disse que a brincadeira tinha perdido a graça, eu realmente estava com medo que ela ficasse séria demais. E porque cada vez que você me perguntava no que eu estava pensando e eu dizia que não estava pensando em nada, na verdade eu estava tentando fazer com que você lesse os meus olhos, que eu estava dizendo que não queria que aquele momento acabasse, que eu não queria que você saísse do meu lado e que eu te amava, exatamente do modo que eu não queria amar. E quando eu falei que a sua incerteza me causava insegurança, eu estava com medo que você percebesse que eu não era quem você queria, que não vinha de mim o que você esperava, e que eu não fazia a menor diferença na sua vida. Eu não vou te cobrar nada, apenas estou tentando dizer que fiz tudo o que estava ao meu alcance, e que agora, tudo aquilo que eu temia que você fizesse eu vou fazer. Saio da sua vida pela mesma porta que entrei. Sei que sentirei mais saudades do que nunca, mas eu sempre senti, afinal eu sempre estive sozinha não é mesmo? Mas lá na frente, quando eu conseguir dar aquela paradinha marota e olhar pra trás, não quero te ver de novo no mesmo lugar, sei que não aguentaria fazer sem que uma lágrima caisse. Agora eu vou, com a mesma vontade que semore tive de ficar, e é tão triste ver que dessa vez fomos nós a perder pelo simples fato de deixar nosso orgulho nos comandar e tomar conta da situação, colocando tudo a perder. Mas é sempre assim, e sempre será, enquanto um for indeciso e apenas o outro amar.

PS: Esse texto foi escrito pro...se em 2005 ja tinhamos problemas com o nosso orgulho...a separação não poderia ser por outra coisa.

03/05/05

Por mais que eu diga que não faz falta diferença a, a mim mesma não há como mentir. Porque eu aé tento fingir que não sinto falta, mas eu sinto! Um dia alguém me disse que não podemos sentir falta daquilo que nunca tivemos, e eu com isso? Nada na minha vida fez muito sentido, eu nunca segui regras, aliás, a única regra que funciona comigo é: sem regras. Agora eu fico aqui, quebrando a cabeça pra tentar descobrir como foi que chegamos aqui, porque brigamos? Por que? Por que? Chega! Não aguento mais perguntar e não obter respostas. Mas tudo isso tem um nome: burrice! É isso aí Não há outro nome que defina tão bem. Brigamos e dizemos tantas coisas acreditando que não vai doer, mas passa o tempo e nos vemos sozinhos, vem a vontade de chorar baixinho e o desejo triste de pedir pra voltar...

sábado, 9 de janeiro de 2010


Paro e olho minha vida, minha vida pela janela. Olho o que acontece com ela por trás do vidro, uma janela velha, enferrujada, vejo minha vida passando. Acabando. Sinto que quanto mais eu corro, mais permaneço no mesmo lugar. Eu prometi que mudaria as coisas, a situação, mas ainda não consigo mudar a mim mesma, não consigo se quer, parar de chorar. Coisas e pessoas ainda me machucam, saudades me sufocam...e eu me afogo com essa solidão proposital e medo fora do normal. Não é que a vida tenha sido injusta, eu quis muito uma coisa, e eu consegui, só que agora perdeu a graça e eu não quero mais. Eu só quero o impossível: a minha vida de volta. A minha alegria de viver e amar as pessoas da forma que elas merecem, eu preciso aprender a gostar da minha própria companhia e perder o medo de ficar sozinha comigo mesma. O meu mundo não é nada mais do que aquilo que eu mesma construí, ou seja, um buraco sem fim. Eu olho pessoas que me amam, que me olham e me cuidam, e eu não consigo me sentir totalmente preenchida. Eu sei que pessoas normais continuam a trajetória normalmente passado alguns dias...se passaram anos e eu continuo igual, eu minto a mim mesma, eu tento de tudo e eu não consigo admitir que agora estou sozinha, que agora ninguém vai me segurar, ninguém vai tomar as dores por mim, ninguém vai me defender, ninguém dará a própria vida por mim. Eu sinto falta do que eu fui, do que eu era. Eu era feliz. É dificil acreditar que essa pessoa que hoje só chora e vive pequenos instantes de alegria, um dia, foi feliz completamente. É difícil admitir que se quer estar lá. E daí que tudo isso não seja suficiente? Não interessa quantas roupas, carros, ou qualquer outra coisa que seja você tenha quando não se tem o mais importante, que pra mim, é ele. Eu já tentei de tudo o que eu sabia que poderia ter feito, quando me ferraram eu levei a pessoa pro buraco comigo, quando eu vi alguém se fodendo, ao invés de tomar as dores e a culpa, eu sentei e dei risada, não me estressei tentando ajudar alguém que jamais me ajudaria, eu tirei sangue da pessoa que me causou tudo isso e eu me senti feliz! Eu dei valor a quem me deu valor, eu mandei se foder quem me fez chorar. Eu virei as costas a quem me fez sofrer. E eu paguei a muito gente com a mesma moeda. E eu realmente me senti bem por isso. Vingança? Sim e daí? Eu sempre fui assim e por muito tempo estava escondendo isso...e pra que? Me senti feliz? Não! Então ta na hora de gritar, expor a bunda na janela e gritar o quanto eu odeio muita gente, mandar calar a boca quando me irritam. Chega de ser educada e delicada. Quem está morrendo por causa disso sou eu! Chega de me estressar...se fosse fácil assim...se tudo isso diminuisse o vazio e a falta que ele faz. Aprendi assim, a nunca mais me apegar a alguém, a nunca mais querer dividir a minha vida com alguém. Porque eu não terei tempo de fazer isso. Eu sei que a vida é muito mais do que isso, para os outros. Pra mim não. Ninguém vai entender por completo o que eu digo, penso e sinto. Porque ninguém viveu o que eu vivi. Eu minto. Sim eu minto, eu menti quando disse que não queria mais isso, mas eu quero, como eu quero, porque eu não sei continuar sozinha, eu não sei pra que lado ir, que escolha fazer, e eu preciso que alguém me diga. Eu preciso de alguém segure firme o meu pescoço com a mão e diga que ficará tudo bem, que me de colo e me deixe chorar. Chorar aquilo que eu não sei colocar em palavras, porque meu dicionário é muito pequeno pra tudo aquilo que eu preciso expor ao mundo, que eu preciso gritar. Eu ainda escuto barulhos pela casa, vozes e pessoas caminhando, sinto presenças de pessoas que não estão aqui, e jamais estarão. Sinto perfumes que não existem mais. Quero pessoas. Me sinto bem em lugares estranhos. E sinto uma enorme vontade de ir. Pra onde? Eu não sei. Mas quero ir, pra longe, pro alto, pra frente, não, acho que eu preciso ir pro lado, eu não quero que ninguém mais me acompanhe, e todos vão pra frente, eu preciso ir pro lado, estar sozinha no meio da multidão. Medo de sentir medo. Medo do claro e do escuro. Medo de perder a presença dele. Eu não sei até onde eu irei com isso, eu não sei o que eu vou conseguir com isso. Eu tento preencher esse vazio de todas as formas, e eu me frustro porque eu não consigo.

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Para: (...) ouviu? foi o meu suspiro, ando sem saber o que dizer aí eu suspiro...


Pois é, mesmo que eu soubesse o que dizer eu não diria. MALDITA mania de não confiar nas pessoas e não conseguir desabafar com ninguém. Hoje to naqueles dias onde eu sinto vontade de ir no meio do mato e gritar, até me sentir vazia. Acho que é isso, to igual um balão prestes a explodir, se alguem abrir a boca dele e soltar o ar ele não explode. Talvez se eu gritar...falar...não vá explodir também. Acho que isso tudo é saudade do meu psiquiatra...é obvio né...ele é pago pra me ouvir e me assitir chorar, até porque eu só converso com ele porque finjo acreditar que ele é pago pra me ouvir e ficar quieto, nao contar pra ninguém. Porque meu orgulho é tão grande que eu não consigo nem chorar na frente dos outros. Sabe...eu sempre acreditei que se eu me afastasse totalmente dele, não visse e não tivesse noticias ia doer menos e eu ia esquecer mais fácil e mais rápido. Mas eu to vendo que eu me enganei. Eu não sei, mas acho que se eu soubesse um pouco dele, se ele tá bem, o que tem feito...ia amenisar. Eu que sempre me preocupei tanto com ele...se tava se alimentando direito, dormindo direito...se tava feliz...e hoje? Eu acho que hoje eu não sei mais quem ele é, quem ele se tornou. Ahh pra que escrever tanto aqui...:( da pra ver q nao sou normal...uma pessoa normal n desabafa com um blog. Desabafa com pessoas. Uma vez um amigo me disse que poetas não podem ser felizes...porque assim eles não teriam motivos para escrever e a poesia perderia toda a graça...e eu to começando a acreditar nisso...
Você sempre dizia: a minha mão estará sempre ao alcance da sua...e agora...eu estico o braço...e não tenho mais ninguém pra me segurar...pra não me deixar cair dessa corda bamba.

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Aos 22 anos e meio eu sou uma velha!


Como diz a música: "Um belo dia resolvi mudar, e fazer tudo o que eu queria fazer..." Mas aí já era tarde demais. Aí eu percebi que algumas doces que existiam na minha infância e adolescência já não existem mais, e os que existem, já não tem mais o mesmo gosto. Descobri que toda aquela alegria e emoção que eu senti há mais ou menos dois anos atrás por tomar um banho de chuva, não foi a mesma que eu senti ontem quando tomei um. Porque antes, eu não me preocupava em que estado eu iria ficar, mas agora, eu me preocupava com o cabelo que iria desarrumar, a maquiagem que iria borrar, o calçado que iria estragar por entrar água. A transição acontece do momento em que você não se preocupa com nada com o momento que você passa a se preocupar com tudo, enfase no TUDO. E além de velha, eu percebi que estou velha e prática (leia-se: fria). De uma hora pra outra você percebe que está adulta e que ao mesmo tempo, suas amigas também estão. E enquanto as suas amigas da sua idade se preocupam em casar e ter filhos, tudo o que você quer é trabalhar, ganhar dinheiro, ter a sua casa, o seu carro, o seu cachorro e ser feliz, sozinha, sem ninguém pra encher o saco. Viu como estou velha?