terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

O texto é tão antigo, o sentimento tão... recente...acho que é de 2005

Se isso é uma carta de despedida? Sim ela é. Agora eu vejo meu lindo sangue correndo pelo chão branco, sangue vermelho e venenoso. A minha história hoje teve fim, teve seu ponto final... O meu sangue continua escorrendo... Descrevendo todo o meu sofrimento, toda a minha dor. Estou sedenta... Quero este mesmo sangue para saciar a minha sede. A faca continua crava em mim... No meu peito... Mas esse sofrimento e essa dor não foram à faca que causou. Foi você! Finalmente estou sentindo que do meu corpo estou saindo... Ele ainda está quente... Aos poucos perdendo a temperatura... Em pequenas frações de segundos, minha vida inteira passou na minha frente. Vi você, consegui até sentir seu perfume... Hei! Onde estão indo com o meu corpo? Quem é toda essa gente? Por que estão chorando? Eu estou bem! Melhor que vocês, longe da falsidade do mundo e das pessoas. Meu corpo... Pobre corpo... Queria que essa dor permanecesse apenas em minha carne, não em minha alma... Estão limpando o meu sangue... Será que alguém o beberá em uma linda taça? O que acontecerá com ele? O que acontecerá comigo? Achei que depois de tudo isso não sentiria jamais minhas lágrimas rolarem, esse vazio, essa dor.

Injusto o que eu fiz? Não, não é! Eu sei que deixei pra trás pessoas que amo muito! Mas por que ninguém me amava? O que eu faria onde ninguém me ama? Eu sentirei saudades... Eu seguirei muitos passos... E um dia... Em seus sonhos hei de aparecer para te dizer que amei você. Não se arrependa, não agora... Mesmo que isso aconteça, eu não vou voltar. Não há mais nada o que fazer. Assim como o meu sangue... Suas lágrimas também um dia irão correr, e com elas eu brindarei... O início da sua dor... E o término da minha. Enquanto você está lendo... Eu estou delicadamente te abraçando e te beijando como forma de despedida... E nesse mesmo momento... Meu corpo está dentro de uma caixa sendo coberto por terra enquanto a minha música toca... E meu espírito já está saindo do seu lado... E vagando lentamente ruma a eternidade... Aquela... A qual eu amaria você... Se meu sangue não escorresse... Minhas lágrimas não caíssem... E por ti meu coração não parasse.
“Mas quem um dia irá dizer que existe razão pras coisas feitas pelo coração” 

sábado, 9 de fevereiro de 2013

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“Lembro das promessas e planos que fizemos para nós, nada restou, a não ser essa saudade que carrego todos os dias no peito.”

Tá difícil sorrir, manter a pose, se equilibrar no salto e manter a maquiagem em seu devido lugar. Tá dífícil ir em lugares que você nunca foi e mesmo assim esperar que você entre ali a qualquer momento. Ta difícil controlar esse humor que oscila da depressão a fúria. Sorrir mesmo que por educação... já não da mais. Tá difícil fingir.

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

É né...

“E eu vou escrever sobre o que, agora? Sobre como tudo sempre dá errado pra mim e com você também não seria diferente? Que, de novo, “não era pra ser”? Nunca é pra ser? Quando é que vai ser?”

Iolanda Valentim.