segunda-feira, 3 de junho de 2013

Passei anos buscando por respostas, agora que as tenho não sei o que fazer com elas, nem comigo. Bem na verdade, sempre as quis, mas nunca parei pra pensar no que iria fazer ou o que iria acontecer depois que as tivesse. E pelo visto, julho será sempre o terrível e turbulento mês de julho, e quanto mais ele se aproxima, mais cinza o mundo fica, com ou sem respostas, talvez certas coisas nunca mudem. Me deram respostas, mas não me ensinaram como praticar certos sentimentos e desaprender tantos outros...

sábado, 4 de maio de 2013

SUGESTÃO!!!!

Boa noite pessoal, raramente apareço por aqui mas dessa vez  não é para dividir dores, desesperos....
Hoje quero "palpitar". Há anos faço tratamento para depressão e bipolaridade, já estava conformada que passaria o resto da minha vida tomando remédios, bom, no início do ano passado eu comecei fazer Microfisioterapia, é um tratamento feito por fisioterapeutas ou por médicos (não é qualquer um que pode sair fazendo isso não, cuidado!)... sei que muitas pessoas em duas ou três "consultas" estão liberados... o meu tratamento durou pouco mais de um ano, e ela não indica medicação. Sim, eu continuei com os meus mediamentos indicados pelo psiquiatra, em nenhum momento os abandonei, e também teve caso que ela diagnosticou que minha "vontade de viver" estava zerada, a Dra. mesmo me pediu que voltasse imediatamente ao psiquiatra. Melhorei muito com a microfisioterapia, muito mesmo, como meu psiquiatra diz "o que a cabeça não resolve o corpo sofre", eu sofria muito, com pedra no rim, dor de cabeça, dor na mão, e para tudo ela me apresentou explicações e relacionou com fatos que aconteceram comigo, os problemas diminuiram consideravelmente. Na última vez que eu fui, ela me pediu que pesquisasse um determinado tema que tinha relação com a causa da minha depressão, e me indicou para fazer Constelação, na semana seguinte eu fui. Descobri muita cosia, inclusive a verdadeira causa da minha depressão, até mesmo da bipolaridade, entre tantas outras coisas que estavam direta e indiretamente ligadas a minha saúde. Se alguém quiser detalhes pode me enviar um email para emeliscabeni@gmail.com não deixarei detalhes até porque não sei quem do meu convívio "anda por aqui"... Beijos a todos.

quarta-feira, 20 de março de 2013

“Pedi pra mãe – me interna, to infeliz pra caralho.


Aquela velha história do amigo engarrafado me era completamente aplicável, não havia companhia melhor. Porque eu não desejava conversar, pessoas se preocupam demasiadamente e eu não precisava de especulações, conversas enfadonhas e repetir tudo o que estava acontecendo comigo. Não. Eu não quero falar sobre isso. Isso o quê? Se eu tivesse noção do que era... Acontece que esses dias estão tortuosos e eu não desejo levantar-me daqui, a poltrona já adquiriu o formato do meu quadril e a TV me dá o entretenimento necessário para continuar trancafiada aqui. Sossego é o que eu quero. (...) o coração já não bate, esquecera completamente o tal do Tum-tum-tum. Será que o coração bate assim? Há algum tempo que não sei como ele reage, porque os dias estão vazios... Porra eu preciso ser internada.”


Caio Fernando Abreu

terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

O texto é tão antigo, o sentimento tão... recente...acho que é de 2005

Se isso é uma carta de despedida? Sim ela é. Agora eu vejo meu lindo sangue correndo pelo chão branco, sangue vermelho e venenoso. A minha história hoje teve fim, teve seu ponto final... O meu sangue continua escorrendo... Descrevendo todo o meu sofrimento, toda a minha dor. Estou sedenta... Quero este mesmo sangue para saciar a minha sede. A faca continua crava em mim... No meu peito... Mas esse sofrimento e essa dor não foram à faca que causou. Foi você! Finalmente estou sentindo que do meu corpo estou saindo... Ele ainda está quente... Aos poucos perdendo a temperatura... Em pequenas frações de segundos, minha vida inteira passou na minha frente. Vi você, consegui até sentir seu perfume... Hei! Onde estão indo com o meu corpo? Quem é toda essa gente? Por que estão chorando? Eu estou bem! Melhor que vocês, longe da falsidade do mundo e das pessoas. Meu corpo... Pobre corpo... Queria que essa dor permanecesse apenas em minha carne, não em minha alma... Estão limpando o meu sangue... Será que alguém o beberá em uma linda taça? O que acontecerá com ele? O que acontecerá comigo? Achei que depois de tudo isso não sentiria jamais minhas lágrimas rolarem, esse vazio, essa dor.

Injusto o que eu fiz? Não, não é! Eu sei que deixei pra trás pessoas que amo muito! Mas por que ninguém me amava? O que eu faria onde ninguém me ama? Eu sentirei saudades... Eu seguirei muitos passos... E um dia... Em seus sonhos hei de aparecer para te dizer que amei você. Não se arrependa, não agora... Mesmo que isso aconteça, eu não vou voltar. Não há mais nada o que fazer. Assim como o meu sangue... Suas lágrimas também um dia irão correr, e com elas eu brindarei... O início da sua dor... E o término da minha. Enquanto você está lendo... Eu estou delicadamente te abraçando e te beijando como forma de despedida... E nesse mesmo momento... Meu corpo está dentro de uma caixa sendo coberto por terra enquanto a minha música toca... E meu espírito já está saindo do seu lado... E vagando lentamente ruma a eternidade... Aquela... A qual eu amaria você... Se meu sangue não escorresse... Minhas lágrimas não caíssem... E por ti meu coração não parasse.
“Mas quem um dia irá dizer que existe razão pras coisas feitas pelo coração” 

sábado, 9 de fevereiro de 2013

0 x 0

“Lembro das promessas e planos que fizemos para nós, nada restou, a não ser essa saudade que carrego todos os dias no peito.”

Tá difícil sorrir, manter a pose, se equilibrar no salto e manter a maquiagem em seu devido lugar. Tá dífícil ir em lugares que você nunca foi e mesmo assim esperar que você entre ali a qualquer momento. Ta difícil controlar esse humor que oscila da depressão a fúria. Sorrir mesmo que por educação... já não da mais. Tá difícil fingir.

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

É né...

“E eu vou escrever sobre o que, agora? Sobre como tudo sempre dá errado pra mim e com você também não seria diferente? Que, de novo, “não era pra ser”? Nunca é pra ser? Quando é que vai ser?”

Iolanda Valentim.  

quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

E o tempo passa.... e nada muda

Pois é, em 2009 criei esse blog com o objetivo de "desabafar", mas.... escrever aqui o que realmente me incomoda, me expressar, desabafar, tem o mesmo efeito das terapias cognitivas, essas psicoterapias eu já tentei fazer com várias psicólogas e até mesmo com meu próprio psiquiatra, porém... cada vez que coloco o dedo na ferida, eu afundo ainda mais. Não me incomodo em falar sobre a bipolaridade, a depressão, tratamento e tudo o que engloba isso, mas falar dos meus problemas, do que me faz mal, isso sim. Isso  me tortura, é como se eu perdesse o controle do problema depois que eu falo sobre isso. Como se ele ficasse maior cada vez que eu falo. Estou numa fase que fico tonta e com ânsia quando chega a hora de tomar os remédios, já tirei quase todos, inclusive as vitaminas para facilitar. No momento tomo Carbolitium 459 CR e Lamictal... mas só de sentir o cheiro eu tremo. Do ano retrasado até uma parte do ano passado acreditei que finalmente eu estava controlada... mas... meu carrinho da montanha russa despencou numa velocidade que não consegui parar. Posso dizer, que estou cansada... muito cansada.