
segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Ser forte...

... é deixar-se amar por alguém que não se ama.
... é fingir alegria quando nao se sente.
... é sorrir quando se deseja chorar.
... é consolar quando se precisa de consolo.
... é calar quando o ideal seria gritar a todos a sua angústia.
... é irradiar felicidade quando se é infeliz.
... é esperar quando não se acredita no retorno.
... é elogiar quando se tem vontade de maldizer.
... é manter-se calmo no desespero.
... é fazer alguém feliz quando se tem o coração em pedaços.
... é ter fé naquilo que não se acredita.
... é tentar perdoar alguém que nao merece perdão.
Ser forte é, enfim, viver quando já está morto.
Por isso, por mais difícil que seja a vida: Ame-a e seja forte!"
[Autor desconhecido]
domingo, 29 de novembro de 2009
A armadura

quinta-feira, 26 de novembro de 2009
Caio Fernando Abreu
quarta-feira, 25 de novembro de 2009
O peso da saudade


domingo, 22 de novembro de 2009
Clarice Lispector
Sonhando
E ainda não posso entender
Como o improvável insiste em acontecer
Se ando sempre no mesmo caminho
E ainda me encontro com alguém
E vejo que não estou sozinho, eu sei
Se passa o dia, o tempo e conto as horas, e eu sem perceber
Que estou parado vendo o seu retrato, e não vou mais te ver
E vou tentando aceitar
As vezes fujo, corro de mim mesmo, canso e me esqueço de lutar
Sabendo que não posso ser tão tolo assim
Quando me vejo já estou cantando
Solto minha voz e desabafo enfim
Se o telefone toca, eu já sei mesmo que não é você
Se tudo que um dia me falou, eu vejo agora acontecer
Se a saudade aperta e eu não tenho nada a fazer
Se não apenas chorar
Não vou mais querer explicar, eu já sei
Alguém me soprou e falou
Tudo sobre você, e ainda eu vou te ver
Eu quero deitar e sonhar outra vez
Tocar, te ouvir, te sentir
E poder te dizer, como eu amo você
Tocar o meu violão e te ver
Me pedindo pra viver
Eu sei
sábado, 21 de novembro de 2009
Martha Medeiros

"Eu posso sentir isso de novo. Que bom. Achei que eu ia ser esperta pra sempre, mas para a minha grande alegria estou me sentindo uma idiota. Sabe o que eu fiz hoje? As pazes com o Bob Marley, com o Bob Dylan e até com o ovomaltine do Bob’s. As pazes com os casais que se balançam abraçados enquanto não esperam nada, as pazes com as pessoas que não sabem ver o que eu vejo. E eu só vejo você me ensinando a dar estrela. Eu só vejo você enchendo minha vida de estrelas. Se você puder, não tenha medo. Eu sou só uma menina que voltou a ver estrelas. E que repete, sem medo e sem fim, a palavra estrela no mesmo parágrafo. Estrela, estrela, estrela. Zilhões de vezes."
sexta-feira, 20 de novembro de 2009
quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Um dia você me disse que se eu quisesse você poderia me ajudar. Mas você não pode. E nem quer... Eu não vou pedir nada Nada, nada...nada mais Chega de implorar migalhas também cansei de ser rato de esgoto por dentro eu sou bem maior. Eis enfim porque sofro: sofro porque te amo! O mundo está cheio de ratos de verdade fora do lugar... ocupando um pedestal sobre os ombros curvados de outros mortais. E a minha voz rouca e muda é de alguém que não tem mais medo é mão que se ergue do brejo numa apelação absurda... ...no desespero de não ter com quem contar nem onde segurar...
quarta-feira, 18 de novembro de 2009
Fernanda Mello

"Eu preciso aprender a ser menos. Menos dramática. Menos intensa. Menos exagerada. Alguém já desejou isso na vida: ser menos? Pois é. Estranho. Mas eu preciso. Nesse minuto, nesse segundo, por favor, me bloqueie o coração, me cale o pensamento, me dê uma droga forte para tranquilizar a alma. Porque eu preciso. E preciso muito. Eu preciso diminuir o ritmo, abaixar o volume, andar na velocidade permitida, não atropelar quem chega, não tropeçar em mim mesma. Eu preciso respirar. Me aperte o pause, me deixe em stand by, eu não dou conta do meu coração que quer muito. Eu preciso desatar o nó. Eu preciso sentir menos, sonhar menos, amar menos, sofrer menos ainda. Aonde está a placa de PARE bem no meio da minha frase? Confesso: eu não consigo. Nada em mim pára, nada em mim é morno, nada é pouco, não existe sinal vermelho no meu caminho que se abre e me chama. E eu vou... Com o coração na mochila, o lápis borrado, o sorriso e a dúvida, a coragem e o medo, mas vou... Não digo: "estou indo", não digo: "daqui a pouco", nada tem hora a não ser agora. Existe aí algum remedinho para não-sentir? Existe alguma terapia, acupuntura, pedras, cores e aromas para me calar a alma e deixar mudo o pensamento? Quer saber? Existe. Existe e eu preciso. Preciso e não quero."
terça-feira, 17 de novembro de 2009
Terê Penhabe - Carência

Hoje eu só queria um carinho,um dengo, um afago, um mimo desses que alisam a alma da gente e aquecem o coração também. Queria um poema feito para mim mesmo sem rima, sem contexto só um poema no avesso feito de vida e de verdades mil. Não precisava ser assim: - uma obra fenomenal! bastava um escrito normal de quem gostasse de mim. Queria me sentir importante,ser a musa, ser a amante
alguém além do simplesmente,sem precisar chegar a tanto. Hoje eu queria um sorriso disposto em versos talvez que é a linguagem que eu sei,que o mundo me ensinou. Não precisava ser dos grandes,nem tão especial ou brilhante bastava que fosse verdadeiro,um sorriso desses por inteiro. Hoje eu queria pouca coisa e mesmo assim não tenho será que nesse mundo sem fim ninguém faz um poema pra mim?