quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Voltar pra casa

Vc já sentiu vontade de "voltar pra casa", de voltar pra aquele lugar onde vc se sente em casa, a vontade, abrigada, protegida? É? Mesmo? Eu não! Talvez por eu nunca ter achado um lugar que me faça sentir isso, então eu não tenho pra onde voltar. Essa sensação de me sentir deslocada acontecia quando eu morava aqui na casa dos meus pais, e também acontecia quando eu morava com meu ex marido...mas eu achei dois lugares que eu me sinto um pouquinho mais em casa...como se fosse na casa de uma prima amiga q vc cresceu junto, que era na casa da minha ex sogra e no apartamento do meu irmão... eu n me sinto a vontade pra fazer oq eu quero. Mas eu me sinto protegida, como se nem mesmo os meus pensamentos pudessem me agredir. Lá eu nunca tive pesadelos, e raramente eu tenho pensamentos ruins, eu gosto mais de mim quando eu estou lá. Eu sempre disse que queria sair daqui, ir pra qualquer lugar. E td o que me diziam eh q eu estava cuspindo no prato q comi. Mas oq q eu posso fazer se eu n me sinto bem aqui? Daí minha mãe diz q eu vou sentir isso em qualquer lugar q eu va pq eu n estou bem comigo...mas então pq q eu sempre me senti bem naqueles dois lugares? Eu tbm n sei explicar...então nem tenho como exigir q os outros entendam...mas queria tanto que respeitassem. Ta cada vez mais dificil voltar pra casa. Quando chega o final da tarde eu faço uma oração e peço força...eu chego aqui eu me sinto tao casanda, com tanto sono, e eu lembro q eu sentia isso qd tava casada...e meu psiquiatra me explicou q isso acontecia pq eu n estava bem naquele lugar, eu n estava feliz com aquela situação...e nos fins de noite depois das festas...essa dói...eu chego no estacionamento entro no carro respiro fundo e aquela lagrima doida cai...parece q corta o rosto...depois de uma longa crise de choro eu volto pra casa...mas oq q eu posso fazer? isso n começou na semana passada...isso acontece ha anos...ah...n resolveu nada escrever aqui...ma pelo menos n escrevi pro meu psquiatra...pq se eu contar pra ele td oq ta acontecendo ele n vai me dar alta nunca.

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Florbela Espanca

"Nunca fui como todos
Nunca tive muitos amigos
Nunca fui favorita
Nunca fui o que meus pais queriam
Nunca tive alguém que me amasse
Mas tive somente a mim
A minha absoluta verdade
Meu verdadeiro pensamento
O meu conforto nas horas de sofrimento
não vivo sozinha porque gosto
e sim porque aprendi a ser só..."

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

É porque as vezes meu mundo vira do avesso e eu não entendo o pq das coisas, o pq de mim mesma. E tudo oq eu queria era ter alguem que me explicasse ou então, nem isso, que assistisse comigo a bagunça e que se deliciasse, que fizesse minha alma sorrir meu coração cantar, e ainda me abraçasse. É que querer é poder. E eu quero vc, dá pra ser? É que as vezes eu n me reconheço mas me vejo em vc...

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Não dexe a vida passar em vão. Não chore pelas lembranças...

...O que é mais difícil pra mim é criar limites para uma relação. De amizade a paixao é um pulo. Como cair numa piscina durante uma bricadeira numa manha de verao. É refrescante e prazeroso. Mas da medo. De bater com a cabeça na quina, de molhar a carteira e perder os documentos e de estragar o relogio que n é prova d'agua.Mas se eu esquecer do medo, eu pulo na paixao como quem pula de um abismo pendurado num bung jump. Eu voo de balao numa tarde de céu azul. E corro por entre girassois. Eu nado com os golfinhos e brinco com as crianças. Canto como uma sereia. Um sussuro doce e encantador. Mas será suficiente para atingir o coraçãode quem se deseja?...Curtir uma paixao em silencio é doloroso. Transformo minha dor em carinho e atenção. No inverno ofereço meu abraço. No verao um suco gelado. Na chuva compartilho meu agasalho. Mas a intenção é unica: te ter ao meu lado. Mas não é suficiente. Não é...Se tento te acompanhar vc nao me ve. Está sempre um passo a frente. E nunca olha pra tras. Se eu canto uma musica vc me debocha. Se danço vc me reprime. Se eu falo vc me ignora. Sou uma invisivel q te acompanha dia apos ddia. Até o dia em q de fato eu desapareço. E a minha vozvai ser lembrada em seus ouvidos como uma das oportunidades q a vida te deu e vc deixou passar. Meu sorriso vai ser lembrado como a alegria que vc recebeu e desperdiçou no ar. E o meu olhar e o meu amor serao as riquezas q vc perdeu qd tinha td pra ganhar.

Tire os pés do chão. Ponha os pés na estrada.

Vamos lá, sem edição nessa coisa. Vou escrevendo e sem apagar vou vendo no que vai dar. A vida é assim, a gente não consegue voltar e corrigir, melhorarm. E acho que a graça está aí mesmo. Hum...não estava afim de escrever textos depre, por isso parei de escrever. Também não tava afim de escrever textos de auto-ajuda, por isso deixei passar um tempo. Já faz algum tempo que meu texto mudou de rumo, assim como a minha vida. Não escrevo mais poemas, sem coisas bacanas. Tudo o que sai das minhas maos e mente, é profissional. Ou nem tanto assim. Estiver perdida por algum tempo. Na verdade ainda nao sei se consegui me encontrar. Mas o fato é que estou respirando. Em algm ponto eu acordei, virei pro lado e descobri fieis amigos, pessoas interessantes, uma vida me chamando. As vezes acredito que o cotidiano me cega. Sair um pouco do lugar onde vivemos e recordar nosso passado laranja faz bem. Descobrir que o mundo em frente pode ser bacana também ajuda.

Ser e não ser!

Ando nos limites da insegurança. Vago perdida em revelações. Tentando ser ou não ser...confusões...Mistérios de um coração de criança. Voo no infinito da imaginação, o coração soluça, tentando ser e nao ser, debruça sobre erros de cotradições. Tropeço em meias palavras, esquecendo a frase certa, tentando ser e nao ser, deserta. E esquecer, incerta, a quem te amavas. Entristeço-me, pensando ao contrário de mim tentando ser e não ser. Sendo por fim o que não sou.

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

“Penso sempre que um dia a gente vai se encontrar de novo,
e que então tudo vai ser mais claro,
que não vai mais haver medo nem coisas falsas.
Há uma porção de coisas minhas que você não sabe,
e que precisaria saber para compreender todas as vezes
que fugi de você e voltei e tornei a fugir.
São coisas difíceis de serem contadas, mais difíceis talvez
de serem compreendidas - se um dia a gente se encontrar de novo,
em amor, eu direi delas, caso contrário não será preciso.”

Caio Fernando Abreu